domingo, 8 de dezembro de 2013

REVOLUÇÃO AGRÁRIA: REVOLUÇÃO VERDE DO BRASIL.*

Sérgio de Vasconcellos

O Brasil poderá abrigar um bilhão e duzentos milhões de habitantes, segundo os estudos do geógrafo alemão Albrecht Penck, divulgados entre nós pelo Prof. Everardo Backheuser, Pai da Geopolítica Brasileira.

Assim, afirmar que o nosso País, com a minguada população de cento e trinta milhões, está sofrendo uma explosão demográfica, ou é ignorância ou má-fé.

O problema é outro: Uma errada distribuição populacional. Setenta por cento dos brasileiros reside nas grandes cidades, em geral, litorâneas, enquanto vastas áreas interioranas, são verdadeiros desertos demográficos.

O processo de despovoamento do campo, iniciado na década de 30, devido à péssima administração do ditador Vargas, acentuou-se nos últimos três decênios. É o tão falado êxodo rural que inchou as cidades, dotando-as de várias favelas, onde milhões de brasileiros vivem em condições sub-humanas.

Em nossa viciada estrutura agrária, presenciamos o típico processo de concentração capitalista, em que mais de 70% das propriedades, encontram-se nas mãos de meia dúzia de indivíduos e/ou grupos, inclusive inúmeras multinacionais, ao passo que dezenas de milhões de brasileiros, não têm sequer um palmo de chão, onde serem enterrados ao morrerem de inanição.

O Capitalismo, isto é, a hipertrofia do Capital sobre os demais elementos da produção, o Homem e a Natureza, é o único responsável por cinquenta milhões de brasileiros passarem fome, e, não importa o rótulo com que queira travestir-se, neocapitalismo, capitalismo social, ou o blasfemo capitalismo cristão, é e será sempre “a exploração do homem pelo homem”.

O Brasil precisa com urgência de uma radical transformação agrária, não uma simples “reforma agrária”, mas uma REVOLUÇÃO AGRÁRIA que erradique definitivamente os latifúndios improdutivos ou antissociais, os minifúndios insuficientes à subsistência familiar, e, também, os pequenos sítios de recreio, originados pelo loteamento insensato de antigas propriedades rurais, quase sempre em terras fertilíssimas, na periferia das cidades, e que por isto mesmo, deveriam ser destinados a formar um cinturão verde, ao invés de servirem para lazer em fins de semana ou serem abandonados, enquanto se aguarda a valorização.

O autentico Nacionalismo, não pode ser contra a propriedade privada, todavia, justamente por defendê-la integralmente, é contrário a sua utilização abusiva e egoísta.

Projeção do Homem no espaço, a Propriedade é um direito fundamental que, contudo, tem como limite o Bem-Comum. Sem o cumprimento de sua função social, torna-se iníqua. Ao lado do direito existe o rigoroso dever do proprietário para com a Sociedade e a Pátria.

Um certo movimento saudosista da Idade Média, que tem por mote, tradição, família e propriedade, pretextando proteger esta última, manifesta-se constantemente contra a  “reforma agrária”, invariavelmente identificada com uma “reforma agrária socialista e confiscatória”, pugnando pelo respeito absoluto ao direito de propriedade.
É uma aberração, defender-se o “direito” de meia dúzia de indivíduos, em prejuízo do direito de milhões de pessoas. Defender a atual organização social injusta, na qual um punhado de exploradores vive nababescamente, enquanto o povo brasileiro vive na miséria. O interesse social deve prevalecer sobre o particular, nunca o oposto.

Como doutrinou Plínio Salgado, só podemos defender verdadeiramente a instituição da propriedade privada, lutando por sua difusão entre todos dos brasileiros. Cada brasileiro deve ter a sua propriedade. Um ideal utópico e irrealizável? Não! Meta a ser conquistada, custe o que custar e doa a quem doer.

A Revolução Agrária instituirá a Média Propriedade Rural, que variará em suas dimensões, segundo a diversidade dos tipos de produção e as diferenciações geográficas e geológicas. Tecnicamente planejada, será autofinanciada, não criando qualquer ônus à Nação. Evidentemente, não será uma simples distribuição de terras. É preciso dotar o médio proprietário de financiamento, assistência técnica, transporte, instrução e saúde. Em outros termos, dentro do princípio da correlação fenomênica, em que não existem problemas isolados, mas interdependentes, os problemas particulares serão resolvidos mediante a solução do conjunto geral do problema nacional. A Revolução Agrária é uma subdivisão da Revolução Econômica, que por sua vez é um dos capítulos da Revolução Nacional.

Na Inglaterra, Estados Unidos, França, Itália, Japão, etc., a modificação da estrutura rural, com a adoção de uma propriedade equitativa, antecedeu a Revolução Industrial, sendo, aliás, condição necessária desta última. (1)

Mesmo nos países socialistas, onde a coletivização agrária é um dos dogmas da ideologia marxista, os fatos foram mais fortes. Na União soviética, após marchas e contramarchas, e o morticínio de milhões de camponeses, primeiro Lênin, e posteriormente Stálin, acabaram restabelecendo a propriedade particular no campo. Em Cuba, Fidel Castro, também voltou atrás, adotando a propriedade de até 30 ha. Na Iugoslávia, Tito redistribuiu as propriedades na base de 30 a 40 ha.

Pode-se afirmar categoricamente que, quer nos países capitalistas, quer nos comunistas, a realidade esmagadora, obrigou a implantação da média propriedade particular, entre 40 a 180 ha.

Porém, no Brasil, os latifundiários, uma força poderosíssima, opõem-se a qualquer mudança no campo, insurgindo-se contra todos os que a desejam. E essa situação vem de longa data. Quando, no século passado22, Sua Majestade o Imperador Senhor Dom Pedro II, planejou a abolição da escravatura e a extinção dos latifúndios, em 20 anos, a oligarquia rural, só tolerou a primeira, não consentindo na segunda, frustrando-a por intermédio de um golpe militar, a Proclamação da República.

Eis porque a chamada “revolução industrial brasileira” tem sido uma mentira, uma falácia, a indústria está totalmente enfeudada aos capitais latifundiários, inteiramente escravizada a estes, e por isto mesmo, vinculada aos interesses estrangeiros, presa ao mercado externo, as suas flutuações e crises.

Depreende-se daí, a importância da Revolução Agrária, para a Independência Econômica do Brasil:
- Definitiva consolidação da propriedade particular, resguardando-a do coletivismo capitalista e comunista.

- A redistribuição populacional, com a ocupação racional e efetiva de regiões ainda despovoadas do território nacional.

- A descentralização industrial.

- A urbanização rural, com o surgimento de pequenos e médios núcleos urbanos, e o esvaziamento dos grandes centros.

- A ampla difusão do cooperativismo.

- Os “boias-frias”, mão-de-obra móvel, garantidos por seus sindicatos e pela legislação.

- Vasto mercado de trabalho, em atividades não agrícolas, mas, indispensáveis ao campo, nos novos núcleos urbanos.

- Formação de uma ampla Classe Média no Campo, imenso mercado consumidor interno, esteio de uma real Revolução Industrial Brasileira.

- Uso de todas as áreas propícias à agricultura, inclusive ao redor das cidades, constituindo Cinturões Verdes.

E muito mais.

A nossa libertação do jugo da Plutocracia Latifundiária e do Capitalismo Financeiro Internacional.

Mas, as oligarquias que governam o Brasil, não querem nada disso, empenhados que estão em manter seus privilégios.

Todos os governos burgueses que se sucedem, sempre prometem a “reforma agrária”, porém, não passam da verborragia, ou quando muito, fazem como o atual, que deseja empregar as terras devolutas da União... , tocar nos latifúndios é que não se cogita.

Uma criminosa e subversiva campanha de desestímulo à vida no campo vem sendo feita, com a conivência, a cumplicidade dos governos, nestes cinquenta anos. Ou seja, salvo os raros projetos particulares de “reforma agrária”, os governantes liberais têm conspirado contra os autênticos interesses do povo brasileiro. O primeiro passo é o esvaziamento da zona rural, nos Distritos, com a concentração dos recursos nas Sedes Municipais, depois, pela corrupção, o empreguismo e a politicagem sórdida, concentrar os recursos nos polos de desenvolvimento urbano, provocando então, o abandono total das regiões rurais. Pergunto ao leitor: Não é exatamente isto o que está acontecendo no Brasil? Os Municípios não estão sendo pauperizados paulatinamente?

Deste modo, a Burguesia cria as condições para a atuação do Comunismo: Os 2.500.000 de brasileiros encerrados nos minifúndios, que constituem mais de 70% dos proprietários, somados aos rendeiros, meeiros e “boias-frias”, formam a massa de manobra ideal para o Marxismo- Leninismo, que fará a estes homens desesperados, todas as promessas de melhoria material, inclusive, a “reforma agrária”, utilizando-os na tomada do poder, na Revolução Bolchevista, para depois esmagá-los com o apoio do operariado fabril, cerne do Exército Vermelho, quando reagirem à coletivização agrária, como ocorreu na Rússia.

A defesa da ordem vigente, pelos reacionários, além de imoral, é inútil, pois o latifúndio está agonizante; por outro lado, perfilhar a solução socialista, é a capitulação final, a escravidão da Pátria, a destruição do Brasil.

O Brasil precisa e exige a Revolução Agrária, a REVOLUÇÃO VERDE.

* Originalmente publicado em “Ação Nacional” – São Paulo- Nº13 – Ano II – Junho de 1985 – pág. 16. O título do artigo foi dado pelo notável Jornalista e grande Companheiro Rômulo Augusto Romero Fontes, heroico editor do mensário “Ação Nacional”. Foi parcialmente republicado em “O Integralista” – Rio de Janeiro - Ano I – Nº 2 – Junho e Julho de 1989 – pág. 4.

1) O Companheiro Prof. Ubiratan Pimentel, historiador, chamou-nos a atenção de que, no caso da Inglaterra, houve uma concentração fundiária, que empurrou para as cidades um contingente que veio a ser mão-de-obra nas indústrias inglesas nascentes. De fato, o notável líder Integralista tem razão. No entanto, fica de pé o princípio geral, uma revolução econômica nacional é sempre precedida por uma radical transformação agrária.


Obs.: Já publiquei com o título “Revolução Agrária” outro Artigo de mesma temática, porém,  com outra abordagem.

domingo, 1 de dezembro de 2013

O que Pensamos das Conspirações e da politicagem de Grupos e Facções*

O Autor assistindo uma Palestra sobre Santo Agostinho.

Sérgio de Vasconcellos

O Capítulo 6º do “Manifesto de Outubro” é um dos de menor extensão, porém, isso não significa que tenha pouca importância. Na verdade, é justamente em tal Capítulo que encontramos um dos elementos mais característicos do Integralismo: A franqueza! A afirmação límpida e cristalina de que a “campanha” do Integralismo “é às claras, em campo raso, de peito aberto, de cabeça erguida” tem sido um escândalo para os adversários do Sigma.

O Integralismo denuncia essa prática infelizmente institucionalizada na Vida Política Brasileira das confabulações, das tramas, das conspirações, do imediatismo, dos proveitos pessoais e de facções colocados acima dos reais interesses e desejos do nosso Povo. É o que Plínio Salgado denominou de “falsa vida política da Nação” naquela passagem tão pouco compreendida do Capítulo 5º.

Ora, o Integralismo rejeita tal prática política e se propõe realizar um movimento “cultural, moral, educacional, social”, arregimentando os Brasileiros para a Revolução. Mas, não se entenda a nossa Revolução como alguma mazorca antecedida por uma conspiração de politiqueiros, visando estabelecer algum governo de exceção, civil ou militar. Nada mais distante do Integralismo que os conchavos e tramas para se chegar ao Poder. O Integralismo sustentando Ideias e Princípios nítidos, não faz combinações sórdidas, nem se embuça atrás de máscaras. Sua luta trava-se no campo das Ideias, com lealdade e honestidade intelectual. Pela conquista pacífica das consciências dos Brasileiros, quando “formos um número tão grande”, então, “pela força desse número conquistaremos o Poder da República” (Capítulo 5º do Manifesto de Outubro). Tudo isso dentro da Lei, no respeito das instituições e da autoridade constituída. Enfim, a “revolução legal”, como Plínio Salgado a denominou em outro escrito, através da propaganda, da difusão da Doutrina, pelo voto, pela ação social, pela elevação cultural e moral do Povo Brasileiro.

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Aliás, aproveito a oportunidade para chamar à atenção sobre um fato que tem passado despercebido: O Brasil, no período anterior ao surgimento do Integralismo, viu-se atingido por uma onda sucessiva de revoltas e levantes, cujas tropelias e violências ceifaram a vida de tantos Brasileiros, gerando no Povo incerteza e medo constantes. Começando com a quartelada de 15 de Novembro de 1889, mais conhecida por Proclamação da República, a série de insurreições prosseguiu: 1891 – Derrubada de Deodoro; 1892 – Levante em Mato Grosso; 1893 – Revolta da Armada; 1893 – Revolução Federalista; 1896 – Canudos; 1902 – Revolução Monarquista (completamente esquecida pelos Historiadores...); 1904 – Revolta da Vacina; 1906 – Revolta em Mato Grosso (sobre as insurreições de 1892 e 1906, em Mato Grosso, o saudoso Prof. Joaquim Ponce Leal, Historiador e Integralista, escreveu um magnífico Livro); 1909 – Revolta em Goiás; 1910 – Revolta da Chibata (Liderada por João Cândido, que vinte anos depois tornar-se-ia Integralista); 1914 – Contestado; 1914 – Rebelião liderada pelo Pe. Cícero; 1922 – Dezoito do Forte; 1923 – Levante de Assis Brasil contra Borges de Medeiros; 1924 – Revolta do Isidoro; 1925 – Coluna Miguel Costa (incorretamente conhecida por Coluna Prestes); 1930 – Rebelião em Princesa; - 1930 – Revolução de Outubro; 1932 – Revolução Constitucionalista; e só listamos umas poucas... Ora, nascendo em Outubro de 1932, o Integralismo entregou-se imediatamente ao Apostolado Nacionalista, pregando a Pacificação Nacional, a Harmonia Social, combatendo o separatismo e as oligarquias, e como resultado desse trabalho de criação de uma Consciência Nacional e de respeito às Leis e às Instituições, o número de levantes foi decrescendo e se espaçando no tempo: 1935 – Revolução Comunista; 1937 – Golpe do Estado Novo; 1938 – Revolução de 11 de Maio; 1945 – Queda do Ditador Vargas; 1956 – Sedição de Jacareacanga; 1964 – Revolução de 31 de Março; 1966 e 1972 – Guerrilhas Comunistas no Caparaó e no Araguaia, respectivamente; 1985 – Nova República. Ressalte-se a transição pacífica do regime da Carta de 1967 para o atual da Constituição de 1988. Graças à conscientização e esclarecimento político que o Integralismo vem realizando ininterruptamente nos seus 75 anos de existência, o ciclo dos levantes sangrentos na História do Brasil parece ter chegado ao seu fim, pelo menos é o que esperamos... No futuro, os historiadores terão que dar o devido valor a esta importantíssima intervenção do Integralismo na Vida Nacional.

S

O Integralismo recusando-se a ser cúmplice da farsa política em que se comprazem indivíduos e facções sejam de esquerda ou de direita, e insistindo em apenas dizer a Verdade, atraiu sobre si o ódio de todos os que viram os seus planos contrariados, então, uma guerra brutal foi desencadeada contra o Movimento Integralista. A principal estratégia dos Inimigos do Povo Brasileiro é desfigurar o Integralismo, apresentando-o completamente diferente e até oposto àquilo que ele é realmente. Eis alguns exemplos notórios: O Integralismo propondo a ampliação da Democracia através da incorporação das Forças Vivas da Nação ao processo democrático - a Democracia Orgânica -, tem sido apontado como antidemocrático; sendo um tenaz impugnador do totalitarismo de Estado, o Integralismo é acusado de querer implantar um Estado totalitário; crítico da constante ingerência de militares na Política, o Movimento Integralista é incriminado de militarista; tendo Plínio Salgado afirmado e sustentado que a Liberdade é o dom mais precioso do Homem, increpam o Sigma de ser inimigo da Liberdade; sendo completamente avesso a ditaduras de qualquer ordem, civis ou militares, o Integralismo é tachado de defensor das ditaduras; inteiramente contrários à censura, os Integralistas são acoimados de buscarem o cerceamento da liberdade de opinião; enfim, muito poderíamos alongar tal relação de mentiras sobre o Integralismo, mas o que ficou exposto demonstra claramente o acúmulo de falsidades que têm sido assacadas contra a Doutrina e o Movimento Integralistas. Essa insidiosa campanha de desinformação reveza-se com outra arma não menos eficaz, o silêncio. Quando não estão mentindo descaradamente acerca do Integralismo, os meios de comunicação, controlados inteiramente pelo Banqueirismo, silenciam totalmente a nosso respeito. Todavia, apesar da perícia com que as armas do silêncio e desinformação têm sido esgrimidas contra o Movimento do Sigma, o Integralismo prossegue em sua Marcha Revolucionária através da História, para surpresa e desespero dos inimigos do Brasil, que pressentem a Vitória dos Soldados de Deus e da Pátria.

Mas, qual é o segredo dos Integralistas? O que faz o Integralismo perdurar e prosseguir a despeito dos seus fortes inimigos, que há 75 anos tentam esmagá-lo? Algo simples e poderoso, “a franqueza e coragem mental”. Num País em que toda a vida política é um teatro, em que todos os atores mentem desabusadamente, em que a falsidade é a marca registrada dos indivíduos e facções, em que a insinceridade e o despistamento imperam, em que todos conspiram, em que todos se acanalham e abastardam, em que a podridão moral campeia, em que todos fingem, o Integralismo destaca-se como uma verdejante Cordilheira em meio a uma planície estéril e pantanosa. Quando todos teatralizam suas vidas, os Integralistas são o que são; quando todos participam de uma tragicomédia, os Integralistas vivem uma Epopeia; quando a falsidade é como a marca de Caim nas frontes de todos, os Integralistas portam o Sigma como sinal da Verdade; quando todos são insinceros e despistadores, os Integralistas são medularmente sinceros e marcam com perfeita clareza os seus caminhos; quando todos conspiram, os Integralistas batalham em campo raso e de peito aberto; quando todos se tornaram canalhas e bastardos, os Integralistas sustentam a Honra do Brasil; em meio à podridão moral generalizada, os Integralistas pregam e vivenciam os Valores Morais, enfim, quando todos FINGEM ser alguma coisa efêmera, os Integralistas SÃO perenemente.

Toda a incapacidade de se compreender o Integralismo é fruto ou da má-fé de uns poucos, cujos interesses sociais, políticos e econômicos serão prejudicados com a Vitória do Sigma, ou da não percepção da maioria dos Brasileiros de que estão sendo enganados, de que vivem numa ilusão, e para esses o Pensamento, a Palavra e a Ação dos Integralistas afigura-se como algo inacreditável. Vivem num sonho – mais propriamente, num pesadelo... -, mas, não querem despertar, porque isso exigirá assumir o controle de suas próprias vidas, e a Liberdade é um fardo para os covardes e comodistas. No entanto, contrariando a tudo e a todos, o Integralismo permanece firme na sua decisão de acordar o Brasil de seu sono letárgico. Os Brasileiros não podem continuar deitados em berço esplêndido, sonhando com o futuro esplendoroso do Brasil, e não fazendo nada para construí-lo...

O Movimento Integralista, não aceitando ser partícipe desse “espetáculo”, em que vivem embevecidos os Brasileiros, e no qual todos são simultaneamente atores e espectadores, constitui-se de fato numa Revolução, autêntica, isto é, com franqueza nas Ideias e na Ação.

                                               Pelo Bem do Brasil!

                                                         Anauê!

Com o mesmo título já publicamos um Texto neste Blog. Como explicamos naquela oportunidade, aquele fora escrito para constar numa Obra Coletiva sobre o Manifesto de Outubro, e que  fora vetado pelo Editor, o nosso Companheiro Gumercindo Rocha Dorea, devido o seu excessivo tamanho. Então, em substituição, escrevi este outro, que também acabou inédito porque o Livro jamais foi editado. Publico-o aqui e agora esperando imodestamente que seja tão apreciado quanto o anterior.

domingo, 6 de outubro de 2013

Urnas Eletrônicas

Explicação necessária: Este Artigo foi originalmente publicado no Portal Oficial da Frente Integralista Brasileira:  http://www.integralismo.org.br/?cont=911&ox=5  .


Sérgio de Vasconcellos

Desde suas primeiras utilizações na última década do século passado, as Urnas Eletrônicas tem sofrido críticas e acusações de fraude. No que me concerne, a primeira apreciação consistente e bem fundamentada das Urnas Eletrônicas li no hoje extinto Portal da Associação Deus, Pátria e Família, administrado pelo nosso Companheiro e Jornalista combativo Dario Di Martino, em 2005. De lá para cá, as increpações se avolumaram e a polêmica generalizou-se. Sendo que defensores e impugnadores lançam mão de conhecimentos técnicos especializados que a maioria de nós pobres mortais não compreende bulhufas.

Assim, entendi que deveria dar minha opinião de leigo em tal assunto. Aos que se antecipando ao que vou escrever já me julgam incapacitado de exarar um juízo correto por ser um ignorante em “software”, “hardware” e quejandos replico: 1º) O que alguém não sabe, aprende, mesmo superficialmente, afinal, como dizia Santo Agostinho, tudo o que um homem faz, outro é capaz de fazer; 2º) sou Cidadão Brasileiro, com minhas obrigações eleitorais perfeitamente em dia, e, portanto, inteiramente dentro do meu direito de manifestar meu ponto de vista sobre o processo eleitoral vigente; 3º) recuso-me em transferir para outrem – Juízes Eleitorais, Analistas de Sistemas, e quaisquer outros – a capacidade de pensar por mim. Assentado o meu direito, como o de qualquer outro Nacional, de dar pitaco, passemos finalmente às Urnas.

As opiniões sobre as Urnas Eletrônicas, grosso modo, assim se dividem:
- Os que as impugnam totalmente por considerá-las um sistema de fraude oficializado, em que os resultados já  estão programados, e querem voltar às cédulas;
-  Os que aceitam a inovação tecnológica, porém, alertam que sem um método de verificação autônomo (o equivalente à recontagem de votos das antigas cédulas de papel), as Urnas Eletrônicas se prestam à fraude eleitoral;
- Os que, a soldo ou não da Justiça Eleitoral, acreditam que em matéria de Urnas Eletrônicas estamos no melhor dos mundos possíveis, que o sistema é inviolável e perfeito, e quem disser o contrário não sabe o que está dizendo.

Começando pelo último item afirmo com inteira tranquilidade: Sustentar que um Programa de Computador, qualquer que seja, é inviolável, não condiz com a realidade, e só pode ser produto de má fé ou bisonha ingenuidade. Não é preciso ser nenhum gênio da Informática para se saber que QUALQUER programa pode ser invadido, quando muito com grande dificuldade, o que poderia até ser o caso das nossas Urnas, mas, Programa inalterável é coisa que não existe.

Mas, a entrada não autorizada em tais PCs – para quem não sabe, aquelas feias geringonças são microcomputadores -, está longe de ser o fulcro da questão, e gastar rios de dinheiro contratando “hackers” para tentar violar o sistema, como o fez a própria Justiça Eleitoral, no afã de provar que as Urnas são confiáveis é, além de desperdício do erário público, uma demonstração de querer tapar o sol com a peneira, de engambelar a opinião pública. O fato concreto e crucial da questão toda é: Antes da própria confiabilidade das Urnas, o que está sendo posto em dúvida é a Confiabilidade da Justiça Eleitoral, não se trata de nenhuma invasão do processo, mas, de manipulação dos dados por parte dos próprios responsáveis pela lisura e integridade das Eleições. Antes que venham me acusar de por em dúvida o caráter e a honorabilidade de homens e mulheres que gozam de ilibada reputação, deixo claro que não estou imputando ninguém, pelo contrário, o que estou dizendo é que o processo eleitoral brasileiro está por tal forma configurado, tornado uma caixa preta inacessível, que permite tais suspeitas, e o primeiro interessado em afastar tais desconfianças deveria ser o próprio Tribunal Eleitoral. Como disse Cesar a sua esposa, não basta ser sério, é preciso aparentar ser sério. Mas, deixando de lado a Justiça Eleitoral e o Sistema Eleitoral, que tratarei em outra oportunidade, voltemos ao assunto das Urnas propriamente dito.

Indiscutivelmente, a impossibilidade de recontagem de voto terá que ser revista, pois, a cada eleição a acusação de fraude através da transferência de votos de um ou mais Candidatos derrotados para Candidatos vencedores vai se avolumando, e como tal roubo só poderia se dar na programação das próprias Urnas Eletrônicas, então, são os próprios responsáveis pela organização e apuração (Funcionários e Juízes do TE) que estariam a frente de tal armação. Logo, para silenciar de vez tais inculpações, a própria Justiça Eleitoral deverá adotar um método que possibilite a recontagem.

Tal método evidentemente não pode ser o que uns ingênuos propuseram, que o Eleitor saia da Cabine Eleitoral com o seu Voto impresso, dando o seu nome, número do título e o Candidato que sufragou. Isto seria um convite para a reabilitação do Voto de cabresto nos Grandes Centros Urbanos. Disse “nos Grandes Centros Urbanos” porque todos sabem que no interior do Brasil, o Voto de Cabresto e a Fraude Eleitoral são uma realidade, e a “decisão soberana do Povo” é decidida com antecedência em churrascos ou em reuniões de lojas maçônicas... Sem falar que o conceito de voto secreto com a ingênua proposta iria para o espaço se fosse adotada.

Já a outra proposta, em que o Voto Eletrônico seria concomitantemente impresso, checado pelo Eleitor e então depositado numa Urna, o que permitiria sua recontagem em caso de necessidade, parece ser bastante razoável. Todavia, os seus propositores esquecem-se que antes das Urnas Eletrônicas TODOS os Votos eram manuais e devidamente depositados em Urnas, o que nunca impediu qualquer fraude... Logo se vê que a impressão do Voto Eletrônico ou o retorno à votação em cédulas de papel se equivalem e não resolvem a questão.

Então, o Leitor que estiver me acompanhando até aqui poderá se perguntar: Afinal o que cargas d’água eu proponho? Não proponho nada, por enquanto...  

O que afirmo simplesmente é que a questão toda está mal colocada. O grave problema não é a possibilidade ou impossibilidade da recontagem de Votos, mas, a CREDIBILIDADE da própria Justiça Eleitoral que organiza e apura as Eleições. O Eleitor Brasileiro não confia mais na Justiça Eleitoral. Antigamente, quando se falava em fraude eleitoral, o Brasileiro entendia que era um problema localizado, nesta ou naquela Zona Eleitoral. Agora, é a instituição como um todo que não goza da confiança do Eleitor Brasileiro.

Fingir que isto não é um fato, e iniciar uma campanha biométrica de alistamento eleitoral é subestimar a inteligência dos Cidadãos Brasileiros. Não só as fraudes prosseguirão como alguém deve estar ganhando muito dinheiro para implantar a identificação digital...

Consequentemente, se os honoráveis membros da Justiça Eleitoral quiserem impedir o progressivo esvaziamento eleitoral, e recuperar a confiança do Povo Brasileiro na Democracia terão que fazer uma autocrítica severa e tomar medidas sérias e não paliativos ridículos como o recadastramento digital.


Anauê!

sábado, 21 de setembro de 2013

Breves reflexões sobre o alcance real das Redes Sociais.

Sérgio de Vasconcellos

Foram um fiasco as últimas convocações para as manifestações de 07 e de 17 de Setembro, onde só apareceram os subversivos depredadores do patrimônio público e privado, com suas reivindicações antipatrióticas. A parcela sadia da população ausentou-se quase totalmente. Por quê? Por que várias dezenas de milhares de Brasileiros atendiam espontaneamente os chamados das Redes Sociais e agora não?

Certamente, a presença deletéria de grupos anarquistas, comunistas e de mercenários assalariados pelos sindicatos controlados pelo PT, com a violência propositadamente utilizada nas manifestações afastaram todos aqueles que sinceramente vinham lutar por um Brasil melhor e que não estavam dispostos a compactuar com traidores da Pátria.

Parece evidente que a violência praticada foi planejada e executada precisamente com a finalidade de afastar a população ordeira dos atos de protesto, ficando apenas os grupos de esquerda, com suas propostas totalmente desvinculadas dos verdadeiros anseios da População Brasileira sendo, então, apresentadas pelos meios de comunicação como as legítimas reivindicações do Povo Brasileiro. Uma farsa montada graças ao acumpliciamento de argentários e marxistas.

Mas, sejamos francos, isto pode quando muito explicar o esvaziamento dos atos convocados pela Internet, mas, não elucida o absenteísmo generalizado do nosso Povo.

Na verdade, os atos de protesto que foram considerados um sucesso e que comprovariam a “força” das Redes Sociais foram de um resultado decepcionante se as compararmos com outras. Vejamos uns poucos exemplos.

Em 1º de Agosto de 1937, a Acção Integralista Brasileira colocou 50.000 Brasileiros desfilando em perfeita ordem nas ruas do Rio de Janeiro (da Praça Mauá até o Largo do Machado), então Capital da República.

Na década de 60, as Marchas da Família levaram mais de um milhão as ruas, em São Paulo e no Rio de Janeiro, numa demonstração de total insatisfação com o Governo filo-marxista do sr. João Goulart.

Na década de 80, as “Diretas Já” puseram quase um milhão de pessoas na Avenida Presidente Vargas, aqui no Rio.

Recentemente, o Governador Sérgio Cabral, quando ainda dispunha de apoio irrestrito da mídia, reuniu cerca de 500.000 na Avenida Rio Branco, pró-defesa dos “royalties” do Petróleo.

Perto destes números, o que conseguiram as Redes Sociais foi um resultado pífio. Portanto, é hora de os organizadores e difusores de tais atos públicos reavaliarem o alcance real e verdadeiro das Redes Sociais e da Internet como um todo, pois, ação política se faz a partir de planejamento concreto e não de fantasias. Não adianta convocar um “evento” pelas Redes Sociais e ficar “torcendo” para que as pessoas compareçam... e depois ficar reclamando que ninguém deu as caras.

Pelo Bem do Brasil!


Anauê!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

INTEGRALISMO?

Sérgio de Vasconcellos

Integralismo?

É possível que o Leitor não saiba o que seja. Talvez porque acredite que a política se reduz ao chamado “jogo democrático” e ao liberalismo; talvez porque ainda creia que o “mundo marcha para o socialismo” e só reconheça como válida a ideologia marxista (com suas variantes); ou, ainda, porque não entenda nada de Política e mesmo não se interesse pelo assunto.

Mas, agora inteirado que existe em Política algo denominado “Integralismo”, algum Leitor perguntará: O que é Integralismo?

Buscando responder, tal Leitor vai topar com o que “todo mundo sabe”, isto é, que o Integralismo é nazismo, fascismo, totalitarismo, antidemocrático, racista, guarda pretoriana do liberalismo, que está a serviço do capitalismo, etc.; se continuar com a pesquisa vai encontrar a opinião menos comum de que o Integralismo é socialista, comunista, contra a propriedade privada, contra a livre iniciativa, etc. Ora, diante de respostas tão díspares e até contraditórias, aquele  Leitor inteligente observará judiciosamente que, primeiro, tais opiniões por se originarem de anti-Integralistas são tendenciosas, preconceituosas; e, segundo, que a honestidade intelectual exige que se busque a resposta sobre o que é o Integralismo com os próprios Integralistas, única maneira de conseguir um ponto de vista autônomo e não parcial.

Se, então, for procurar a Literatura Integralista nas Livrarias, não a encontrará. No entanto, existem títulos Integralistas sendo ofertados pela Internet e publicados por Editoras independentes. Se este Leitor hipotético for um espírito atilado, perguntar-se-á: Mas, o Integralismo não é pró-capitalista, então, por que empresas capitalistas (editoras, distribuidoras e livrarias), não comercializam seus Livros? E mais, livros comunistas, anarquistas, etc. são abertamente vendidos no Mercado Livreiro, e se o Integralismo é de esquerda, como dizem alguns, por que não estão sendo vendidos em pé de igualdade com literatura vermelha? Só estas duas interrogações já são suficientes para deixar um Leitor inteligente com a pulga atrás da orelha.

Diante da dificuldade de encontrar os Livros do Sigma nas livrarias convencionais, enquanto não chegam os Livros que comprou no Mercado Virtual dos Livros, este meu Leitor inteligente percorrerá a Internet e encontrará – finalmente! – respostas satisfatórias dos próprios Integralistas as suas dúvidas:

- O Integralismo é liberal?
“A liberal democracia”, de Plínio Salgado:

- O Integralismo é fascista e nazista?
“O Integralismo e o hitlerismo na colônia”, de Mário F. Medeiros:

“Integralismo – nazismo – fascismo”, de Gustavo Barroso:

“Nazismo, fascismo, racismo”, de Maria Amélia Salgado Loureiro:

“Integralismo”, documento com diversos signatários:

“O Integralismo é fascismo?”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

“Ismos”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Os Corporativismos Integralista e fascista na Obra “O Estado Moderno” de Miguel Reale”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Posição Oficial da F.I.B.: Neonazismo no Brasil”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

“O Integralismo é igual ao nazi-fascismo?”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

- O Integralismo é totalitário e antidemocrático?
“Estado totalitário e Estado Integral”, de Plínio Salgado:

“Democracia Orgânica”, publicação do Partido de Representação Popular – P.R.P.:

“Democracia Orgânica”, de Maria Amélia Salgado Loureiro”;

“O que é a Democracia Orgânica”, de Luiz Gonçalves Alonso Ferreira:

“O Brasil e a Democracia”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

- O Integralismo é racista e antissemita?
“Trechos de uma Carta”, de Plínio Salgado:

“O Negro e o Integralismo”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

“Manifesto de 13 de Maio”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

“Os racistas e seu ódio ao Integralismo”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Gustavo Barroso, racista?”, de Sérgio de Vasconcellos:

“O Integralismo foi o introdutor do antissemitismo no Brasil?”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Reflexões na Morte de Abdias do Nascimento”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

- O Integralismo é capitalista?
“Capitalismo “versus” comunismo”, de Gustavo Barroso:

“O Brasil – Eterna Colônia de Banqueiros?”, de Marcelo Silveira:

“Integralismo e capitalismo”, de Sérgio de Vasconcellos:

- O Integralismo é contra a propriedade e iniciativa privadas?
“Capitalismo – Propriedade – Burguesia”, de Gustavo Barroso:

- O Integralismo é comunista?
“Comunismo e Integralismo”, de Gustavo Barroso:

“Marx está Morto!”, de Victor Emanuel Vilela Barbuy:

- O Integralismo é Católico?
“Integralismo e Religião”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Catolicismo e Integralismo”, de Sérgio de Vasconcellos:

“Deus no Integralismo”, de Sérgio de Vasconcellos:

“O Integralismo e as Religiões”, de Sérgio de Vasconcellos:

- O Integralismo é de “direita”?
“Verdades da “direita” e da “esquerda”, de Plínio Salgado":

“Direitas” e “esquerdas”, de Plínio Salgado:

“As duas faces de Satanás”, de Plínio Salgado:

Os  trinta e cinco “links” relacionados acima são uma pequeníssima parcela do vasto material histórico, doutrinal e conjuntural que está exposto hoje na Internet e disponível ao que possua ou possa acessar um Computador. São textos elaborados da década de 30 aos nossos dias, e que, não somente explicam o que é de fato o Integralismo, mas, demonstram de forma cabal a perfeita unidade do Pensamento Integralista ao longo de seus mais de oitenta anos de existência do Movimento. Espero que estas poucas indicações além de responder as dúvidas do meu Leitor Inteligente, também o estimulem a prosseguir nos estudos da Doutrina do Integralismo.

Pelo Bem do Brasil!


Anauê! 

sábado, 10 de agosto de 2013

Os Integralistas nas recentes Manifestações Populares

Sérgio de Vasconcellos

A indignação generalizada que se apossou da População Brasileira resultou nas Jornadas de Protesto que explodiram por todo o Território Nacional. Este momentoso episódio foi bem tratado pelo Companheiro Eduardo Ferraz em Resposta a uma Crise”, e a justificação e finalidade da presença Integralista foram expostas no “Um fantasma ronda o Brasil”, do Companheiro Victor Emanuel Vilela Barbui, e ainda em “Nós, os partidos e o governo”.

Não me aventurarei aqui a empreender a avaliação da nossa participação, pois, se e quando for feita, o será pela Direção Nacional da Frente Integralista Brasileira, que dispõe dos elementos mais exatos para a elaboração de tal relatório. No entanto, a todos os que estavam presentes aos Atos de Protesto ou que os acompanharam pelas Redes Virtuais, certamente não passou despercebida à ação do nosso Movimento. Particularmente no caráter apartidário das Manifestações pressente-se a inspiração do Sigma, bem como no esvaziamento das tentativas de esquerdização dos Atos. Não apenas fisicamente, mas, também virtualmente foi perceptível aos mais atentos a influência Integralista na orientação geral ou específica das Manifestações e na pauta das reivindicações populares que abrangiam uma gama vasta, numa clara demonstração de que as atuais instituições políticas não representam de fato as Forças Vivas da Nação.

Infelizmente, muitos elementos desclassificados e indivíduos e grupos de esquerda, particularmente, os anarquistas, em muitas ocasiões, infiltraram-se nos protestos e entregaram-se a atos de banditismo (com uso de chacos, armas brancas, pedras, porretes, etc.) e terrorismo (coquetéis molotov, incêndios e depredações propositais de bens públicos e privados), que foram habilmente explorados pela grande mídia (falada, escrita e televisada), que destacava os poucos minutos de subversão e minimizava as várias horas de manifestação pacífica das legítimas reivindicações do Povo Brasileiro.

No apagar das luzes das Jornadas Populares, o Governo comunista que infelicita a Nação, resolveu tomar uma carona nas mesmas, e através das Centrais Sindicais, convocaram-se atos no Rio e São Paulo, que foram um retumbante fracasso (apesar de pagar-se R$70,00 de diária a “manifestantes”, com direito a farta distribuição de sanduíches). Tal fracasso, em grande parte, também pode ser atribuído ao alerta geral que os Integralistas emitiram pelas Redes Sociais – eis um exemplo, “A Falsa Greve”  -, que impediu que Brasileiros Patriotas se tornassem massa de manobra da esquerda apátrida.

Todavia, se a tentativa de apossar-se diretamente das Manifestações não deu resultado, a política de afastar os elementos ordeiros e as reivindicações sérias através do confronto e da violência funcionou maravilhosamente. Aqui no Rio, o asqueroso Governador Sérgio Cabral mandava a Polícia perseguir, espancar e até prender manifestantes pacíficos, enquanto deixava incólume o bando de desordeiros do anonymous, bloks, ninjas, etc., sempre preparados para a “ação direta” em outros protestos. Agindo assim, com acumpliciamento dos meios de comunicação de massa, que assinalavam com requintes e detalhes as violências praticadas, afastaram-se os manifestantes autênticos. Consequentemente, no momento em que escrevo estas linhas, os atos de protesto, pelo menos nos grandes centros, foram monopolizados pelos traidores da Pátria, que desfilam impunemente suas Bandeiras Vermelhas, fazendo exigências inteiramente alheias aos verdadeiros anseios da Nação Brasileira.

Ressalto, entretanto, que o volume de comparecimentos aos atos controlados pela camarilha marxista que governa o Brasil é mínimo, o que indica que o discurso esquerdista tem pouca ressonância, e sua popularidade demonstrada pela chegada do PT ao Poder, está em marcha ré, apesar de dispor e usar de todos os meios de comunicação. Como esta caterva não é democrática e o seu método de instalar a Ditadura do Proletariado em doses homeopáticas não está mais dando certo, só lhe restará o Golpe. Que todos os Integralistas e demais Brasileiros Patriotas fiquem atentos e preparados para a reação, caso os marxistas queiram fixar-se definitivamente no Poder pela Violência. Aliás, pergunto, será que devemos esperar?

Anauê!